A América Latina acelera a transição para frotas elétricas

Os países da América do Sul aceleram para frotas elétricas através de políticas ambiciosas, aumento de veículos elétricos e do aumento em infraestruturas.

Vários países da América Latina estão a aproximar-se de um momento decisivo na transição de camiões a diesel para elétricos. A pressão regulamentar, as preocupações ambientais e a aceleração dos avanços tecnológicos têm fomentado a transição da região, em particular na Colômbia, Chile, México e Brasil. Com o crescente apoio à mobilidade sustentável, o cenário da adoção de frotas VE tem crescido rapidamente nestes países da América Latina.

Projeções ambiciosas definidas pela Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) estimam que a América Latina venha a atingir os 20 milhões de veículos elétricos até 2030. Para alcançar este objetivo seriam necessários cerca de 47 TWh de eletricidade, 11 GW de capacidade renovável e investimentos em infraestruturas de até 10 mil milhões de dólares.

Políticas nacionais rigorosas, como a estratégia nacional do México, apoiam a transição para frotas elétricas nestes países. A estratégia visa eliminar progressiva e definitivamente a venda de veículos com motor de combustão até 2040. Na Colômbia, por exemplo, a Lei 1964 exige a substituição progressiva de autocarros a diesel por modelos elétricos, tornando-a um dos poucos países da região com obrigações de contratação pública juridicamente vinculativas. 

Atualmente, a América Latina possui 4848 estações de carregamento públicas, uma média de 3,3 carregadores por 100 VE, superando as médias tanto europeia como americana. No entanto, a adoção generalizada de camiões elétricos no transporte de carga e logística irá depender fortemente do investimento continuado em redes elétricas inteligentes e infraestruturas de energia renovável. Com as estratégias e ferramentas certas, a eletrificação de frotas de veículos pesados pode tornar-se eficiente e rentável.

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